10 de Junho passado não foi apenas mais um Dia de Portugal, foi também o dia que os Reaching Hand editaram ou lançaram o seu novo 7’’, chama-se Threshold via Chorus of One \ Substance Records. Os Reaching Hand, já se sabe, são uma banda youth crew com espírito old school à la Youth of Today ou Chain of Strength.
De Threshold não se espere a revolução do hardcore, não é sequer essa a pretensão, traz contudo, algo de novo ao som da própria banda. Ainda que a maioria das músicas não se destaque especialmente daquilo que a banda já anteriormente tinha produzido, temos dois sons algo diferentes. Um mais melódico – Threshold, com a colaboração de Bráulio Amado, vocalista dos No Good Reason \ Adorno, amigos do farol: It’s a dude – e um mais a soar a bairros pesados de Nova Iorque e, porventura, menos a jovens positivos de Long Island, Settle the Score, igualmente com colaboração no registo vocal. Registo vocal esse que continua a ser um dos pontos fortes da banda, vocalização feminina como se sabe, algo que infelizmente, continua a não ser muito frequente no panorama hardcore nacional.
Em relação às outras músicas nada que não pudesse ter saído logo na demo, que mais uma vez repito, não é um defeito. É o som da banda, é o que gostam de fazer e é – e isto será o mais importante – o que fazem bem, ainda que por vezes nem o próprio conteúdo rítmico difira muito de músicas anteriores. Em termos líricos, é o que estamos habituados. Hardcore positivo, motivador. Palavras que dão sempre jeito ouvir quando atravessamos momentos mais complicados.
Threshold é então um EP de cinco músicas, cerca de dez minutos de youth crew a clamar melodia e de lírica positiva. Com um encaixe harmonioso de vozes diferentes, e inovação do próprio som da banda em dose qb. Definitivamente, aconselhado.
De Threshold não se espere a revolução do hardcore, não é sequer essa a pretensão, traz contudo, algo de novo ao som da própria banda. Ainda que a maioria das músicas não se destaque especialmente daquilo que a banda já anteriormente tinha produzido, temos dois sons algo diferentes. Um mais melódico – Threshold, com a colaboração de Bráulio Amado, vocalista dos No Good Reason \ Adorno, amigos do farol: It’s a dude – e um mais a soar a bairros pesados de Nova Iorque e, porventura, menos a jovens positivos de Long Island, Settle the Score, igualmente com colaboração no registo vocal. Registo vocal esse que continua a ser um dos pontos fortes da banda, vocalização feminina como se sabe, algo que infelizmente, continua a não ser muito frequente no panorama hardcore nacional.
Em relação às outras músicas nada que não pudesse ter saído logo na demo, que mais uma vez repito, não é um defeito. É o som da banda, é o que gostam de fazer e é – e isto será o mais importante – o que fazem bem, ainda que por vezes nem o próprio conteúdo rítmico difira muito de músicas anteriores. Em termos líricos, é o que estamos habituados. Hardcore positivo, motivador. Palavras que dão sempre jeito ouvir quando atravessamos momentos mais complicados.
Threshold é então um EP de cinco músicas, cerca de dez minutos de youth crew a clamar melodia e de lírica positiva. Com um encaixe harmonioso de vozes diferentes, e inovação do próprio som da banda em dose qb. Definitivamente, aconselhado.
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